Virgem Maria (2024)

 

“Virgem Maria”, 2024. Direção: D. J. Caruso. Tomando alguns tópicos do livro apócrifo “Evangelho de São Tiago” (não aceito como ‘revelado’ pela Igreja) o filme constrói uma mirabolante história em torno da Virgem Maria que vem desde a sua concepção por Ana, até a sua chegada ao Templo para apresentar o Menino Jesus. Há muita licença poética em todos os sentidos, transcende história e cultura (imprecisões), para mostrar uma Virgem Maria diferente, apesar de não cometer, aparentemente, nenhuma heresia. Eu diria que o filme exagera ao tentar construir uma história com uma linguagem mais próxima de nossa época sobre o papel de Maria na história salvífica. José parece meio patético. Maria é tentada ao estilo “Paixão de Cristo” de Mel Gibson, com a constante presença de Lúcifer. O anjo Gabriel é uma figura ‘meio-termo’ com suas tatuagens e roupagens. Enfim: não recomendo. Onde ver: Netflix.


Trailer do filme disponível o YouTube.


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