Religioso

 


“As Sandálias do Pescador”, 1968. Direção: Michael Anderson. Inspirado numa obra fictícia de mesmo nome, o bispo russo Kiril Pavloch Lakota é prisioneiro político na Sibéria quando, após vinte anos, recebe a liberdade graças a um acordo de premiê russo com o Vaticano. Ao chegar ao Vaticano, este é nomeado cardeal pelo papa Pio XIII e irá lhe suceder na sede papal. A Rússia vive um momento de crise internacional, com a iminência de uma invasão da China cuja enorme população encontra-se faminta e desesperada. O novo papa, sem demora parte para tentar mediar a crise entre a Rússia e a China. Concidentemente, dez anos depois, era eleito João Paulo II, um papa não italiano e de um país comunista. Isso não acontecia há mais de 400 anos. As cenas que mostram a chegada dos cardeais e as multidões que se reúnem na praça de São Pedro foram tiradas de rolos de notícias e outros filmes de arquivo que documentaram os eventos entre a morte do Papa João XXIII e a eleição do Papa Paulo VI, em 1963. O filme oferece um quadro bastante expressivo da corte pontifícia: as reuniões do papa com seus colaboradores mais diretos; as recepções particulares nos salões do Vaticano; as aparições na sacada do palácio; as solenes funções litúrgicas na basílica de São Pedro. Três aspectos merecem destaque no filme: a tensão entre fé e ciência; as relações entre religião e política; a discussão sobre as riquezas da Igreja. O enredo também faz uma abordagem interessante a respeito da solidão que envolve a vida do Santo Padre. Onde ver: Looke.  

Trailer do filme As Sandálias do Pescador (1968).


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