Festival Varilux

Para quem aprecia o cinema francês, o Festival Varilux que acontece no primeiro semestre patrocinado pela Aliança Francesa, que traz os novos filmes lançados na França, este ano está de graça até agosto, basta se inscrever no LOOK, seja no computador ou smart TV. 




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Dica da semana:

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  “Novocaine – À prova de dor”,  2025 – Direção: Dan Berk, Robert Olsen. O filme mistura ação, aventura, romance e comédia para contar a história de um sujeito que trabalha numa espécie de banco e que possui uma particularidade: não sente dor e por isso torna-se uma pessoa isolada com seus traumas da sociedade até que uma garota se aproxima e mostra interesse pelo mesmo. O romance que surge é ameaçado por um assalto onde os bandidos levam sua amada como refém e ele resolve seguir no encalço dos assaltantes, servindo-se de sua particularidade física, e aí o filme toma um rumo inesperado e exagerado em muitos sentidos, até na violência. O ator principal (Jack Quaid) é conhecido pela violenta série “The Boys” (Prime), e se tem uma impressão de que este esteja repetindo, de certo modo, o papel da série. Censura: 18 anos. Para apreciadores do gênero. Não chega a ser imperdível. Onde ver: Prime ou Paramount+
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Dica da semana:

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  “Conclave”,  2024 – Direção Edward Berger. Drama-suspense. Baseado no romance de Robert Harris, o filme situa-se num momento em que morre o papa e os cardeais se reúnem para a escolha do novo papa. O mais velho dele reger o conclave (‘com chave’ – fechado). Mas este vive uma certa crise de fé e a história se desenvolve no encontro com outros cardeais e seus interesse pessoais. O filme é impecável em sua fotografia e na descrição de detalhes do conclave nos prendendo numa excelente trama. É claro que há críticas à Igreja e seus dirigentes e seu final é altamente tendencioso numa leitura de uma Igreja que deve adaptar-se aos novos tempos, deixando sua tradição e passado. O filme em si é bom, mas cuidado com suas ideias. Indicado ao Oscar de melhor ator e melhor filme e outras categorias. Nos cinemas. Trailer do filme disponível no YouTube.
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Drama/ Drama Político.

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“A História Oficial”,  1985. Direção: Luiz Puenzo. Esse excelente filme argentino nos conta a história de uma professora de história, Alícia, que se vê confrontada por um grupo de alunos sobre a verdadeira história da ditadura militar que ela parece desconhecer. O enredo se passa em Buenos Aires, durante o ano de 1983. O retorno de uma amiga do exílio faz com que, pouco a pouco, Alícia comece a dar-se conta da situação de violência e injustiça imposta pelos militares, durante os anos da ditadura. Aos poucos, ela acaba sendo envolvida como parte de uma história que a versão oficial escondia ou negava.  “De forma muito oportuna, mediante um sério tratamento do tema, o filme procura ‘passar a limpo’ esta dolorosa página da ‘guerra suja’. Em termos didáticos, constitui uma ótima oportunidade para os professores de história discutirem os processos de investigação científica e os critérios para garantir a seriedade da pesquisa. Além dos aspectos humanos e éticos enfocados pelo fil...
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Dica da semana:

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“A Casa de Davi” – Prime – Descobri há pouco tempo essa série que estreou em fevereiro deste ano e conta a saga de Davi desde a sua infância com um vai e vem no tempo. Bem produzida (atuações, escrita) e com alguns pequenos ajustes na adaptação ao falar da origem de alguns personagens, a série busca ser fiel aos escritos bíblicos, sem ser um estudo bíblico.  Temos nessa primeira temporada a desobediência de Saul que culminará na sua decadência e ascensão de Davi. Confira.  2ª Temporada já confirmada.  Trailer disponível no YouTube.
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Platoon (1986)

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  “Platoon” , 1986. Direção: Oliver Stone. Drama de Guerra. O diretor nos oferece uma reflexão sobre a guerra do Vietnã e particularmente sobre os americanos enviados para a mesma a partir do olhar do jovem Taylor (Charlie Sheen) que se alista como voluntário. Acompanhamos seu estado de espírito pelas cartas endereçadas à avó. Aos poucos ele vai despertando de um certo idealismo para dura realidade de sobrevivência e do erro que admite ter cometido.  “Na apresentação do filme, o diretor cita uma frase de sabor bíblico: ‘Regozija-te, jovem, em tua juventude’. Para milhares de norte-americanos, a Guerra do Vietnã representou, de fato, a morte de seus sonhos juvenis.  Platoon  é um filme paradoxal: ao mostrar a crueza e a violência da guerra, com todo o seu caráter desumano, transforma-se, pela via da negação, num poderoso libelo em favor da paz e da fraternidade entre os povos, ultrapassando os limites das fronteiras políticas”   (Riolando Azzi –  Cinema e Ed...
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Dica da semana:

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  “Vitória”,  2025 – Direção: Andrucha Waddington e Breno Silveira. Inspirado em fatos reais, esse filme conta a história de Vitória, interpretada por Fernanda Montenegro, uma senhora que vê crescer ao lado do apartamento onde mora, uma favela com todos os problemas que o tráfico gera nessas regiões do Rio. Com o crescimento da violência e o risco que sua vida corre com os tiroteios, e depois de ter feito várias queixas, ela resolve filmar o ocorrido de sua janela com a intenção de ajudar a polícia a tomar uma atitude. Sem muitos resultados, ela encontra apoio num jornalista que a leva ao ministério público que leva a uma ação mais efetiva, mas ela terá que deixar seu apartamento que com muito custo adquiriu. Vale conferir. Onde ver: Globoplay.   Trailer disponível no YouTube.
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Mary e Max – Uma amizade diferente

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  “Mary e Max – Uma amizade diferente”,  2010. Nos meus arquivos de filmes vistos encontrei essa animação australiana sobre a amizade entre uma garotinha solitária, Mary Daisy, de oito anos, que vive na Austrália, e um homem adulto de 44 anos que vive em Nova York, Max Jerry, que trocam correspondência por 20 anos, partilhando sentimentos, sem jamais se verem. Ele, obeso e solitário, também possui Síndrome de Asperger. Mesmo com tamanha distância e a diferença de idade entre eles, desenvolvem uma forte amizade, que transcorre de acordo com os altos e baixos da vida.  Um misto de drama e comédia cativante. Estava no Prime, mas não está mais disponível. Quem sabe encontramos em algum lugar... Trailer do filme disponível no YouTube.
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Animação:

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A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas ,  2021.    Direção: Michael Rianda. Um misto de comédia e ficção científica. Uma família disfuncional está prestes a ver partir sua primogênita, que por sua vez, não vê a hora de deixar a casa, mas seus planos vão por água a baixo a partir do momento que uma inteligência artificial resolve assumir o poder e causar o fim dos seres humanos, enviando-os para um outro planeta, é aí que essa estranha família começa a interagir com o caos reinante e se descobrir em suas qualidades e habilidades. A animação tem um ritmo frenético, engraçado (como deve ser) e cheia de mensagens positivas sobre convivência familiar, também repleto de citações de outros grandes filmes. Vale muito a pena assistir, diversão garantida. Onde ver: Netflix. Trailer do filme A Família Mitchell e a Revolução das Máquinas (2021).   A Caminho da Lua,  2020. Direção: Glen Keane. Numa bela composição de cores, visual estonteante e num ‘meio-musical’, ...
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Dica da Semana:

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"The Choisen" -  Estreou na semana passada a 4ª Temporada, ela gira em torno do anúncio da Paixão e os primeiros conflitos de Jesus com os fariseus e chefes religiosos indo até a preparação para a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. a série mantém sua qualidade, 'costurando' de maneira criativa os episódios dos Evangelhos e sempre com seu foco nos apóstolos. Apesar de já termos celebrado parte disso em nossa semana Santa, vale conferir como ficou na tela. Netflix.  Trailer disponível no YouTube.
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Dica da semana: Adolescência

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  “Adolescência”,  2025 – A Netflix ainda não tem o seu Oscar de melhor filme, mas continua emplacando em minisséries. Temos esse drama inglês em quatro capítulos, que para além da técnica utilizada, tem um excelente elenco e uma reflexão particular, ou várias. Um garoto é acusado de matar uma colega de escola: esse é o episodio 01, quando descobriremos que sim, ele o fez. Nos capítulos seguintes vamos lançar um olhar sobre a escola a qual ele pertence; olhamos depois para o garoto em si através de uma sessão com a psicóloga; depois olhamos para o núcleo familiar. O que deu errado? Não temos respostas simples, apenas constatamos a realidade e somos convidados a refletir sobre ela e, quem sabe, agir sobre ela. Fiquei impactado com a série e chorei com o pai desse garoto. É a ficção imitando a realidade. Recomendo, particularmente aos pais... Trailer disponível no YouTube.
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