Postagens

Mostrando postagens de julho, 2020

Ficção Científica/Fantasia:

Imagem
O cinema começou suas primeiras exibições por esse caminho, sendo ele mesmo uma inovação tecnológica, despertando as fantasias e sonhos que carregamos seja com relação ao presente, mas particularmente olhando o futuro. Comumente o enredo gira em torno de uma viagem espacial, viagem no tempo, universos paralelos, mudanças climáticas, vida extraterrestre ou mesmo o futuro da sociedade em seus avanços tecnológicos. Se inspirando em livros ou quadrinhos, muitos filmes buscaram essa proximidade com a literatura e a capacidade de antever conquistas futuras. “Viagem à Lua” (de Georges Méliès) foi o primeiro filme inspirado nos populares “romances científicos” de Júlio Verne e H. G. Wells, sendo considerado por muitos o primeiro filme de ficção científica. Muitas vezes esse gênero de filme vem abreviado por sci-fi ou scifi na fala ou na grafia de alguns comentaristas ou periódicos. Esse gênero de filmes foi o preferido da minha adolescência e juventude. Trago aqui alguns que julgo interessante

Animação: Toy Story

Imagem
Toy Story,  1995. Direção: John Lasseter. Esse foi o primeiro longa-metragem da Pixar. Uma aventura muito divertida, feito totalmente no computador, e demasiado inteligente para ficar restrita ao público infantil. Conta a história de Andy, um menino de seis anos, que no seu aniversário recebe de presente o brinquedo mais bacana de todos: Buzz Lightyear, um patrulheiro das galáxias que vem com acessórios de alta tecnologia, gerando ciúmes em Woody, um caubói de brinquedo que sempre foi o preferido de Andy. Andy não sabe que seus brinquedos ganham vida quando ele não está por perto. Além de Woody e Buzz, temos vários outros brinquedos que interagem nesse roteiro muito esperto que logo se tornou um clássico. O filme tem mais três sequências.  “Para a crítica, a dificuldade de Woody em aceitar o novo herói com seus dispositivos e seu laser espalhava a má vontade dos espectadores diante dos excessos do  CGI  no lugar dos queridos desenhos animados de outrora. O filme mostra que Woody e Buzz

Sugestões da semana:

Imagem
Animação: “Wall-E”,  2008. Direção: Andrew Staton. Esse é mais uma animação da Pixar para todas as idades e repleta de reflexões. A simpática história de um robô, catador de lixo, deixado aqui na terra, completamente despovoada devido a quantidade de lixo e gases tóxicos, pois a humanidade já havia partido numa gigantesca nave. Com pequenas chamadas de atenção para o futuro que construímos, nós acompanhamos o romance entre Wall-E e Eva, um robô moderno, cujo nome é simbólico e a compreensão do mesmo se percebe pela trama. Divertido e inteligente.  “ Há diversas cenas que impressionam, especialmente as situadas no espaço. Uma em especial merece destaque: o balé de Wall-E e Eva, quando se divertem voando do lado de fora da nave. É uma cena mágica, pela junção precisa da beleza visual e emocional. Neste momento o filme já mudou bastante sua história, trazendo à tona o que aconteceu com os humanos que abandonaram a Terra. E aqui vem mais uma grande ideia da Pixar, com uma análise crítica

Drama:

Imagem
“A Ghost Story” , 2017. Direção: David Lowery. Um jovem casal está se preparando para mudar de casa quando um acidente tolhe a vida do esposo. Passado o luto, ela resolve deixar a casa, mas ele não... um filme contemplativo e reflexivo sobre perdas e o deixar... Lento em sua narrativa, pode suscitar sentimentos diversos sobre o tempo, o luto, o agora. “Como disse Alfred Hitchcock em uma de suas conversas com François Truffaut, o cinema é fascinante por permitir que momentos extraordinários, que na vida real ocorrem em segundos, durem minutos (ou horas), e que momentos corriqueiros e não tão interessantes, que durariam horas, dias, se passem em segundos. A magia da elipse temporal é um dos predicados que tornam o cinema a expressão artística mais única e completa que o homem poderia ter inventado.  A Ghost Story , o filme analisado neste texto, é um dos que, com carinho, trata da percepção humana do tempo, trazendo, por sutis pinceladas, reflexões sobre vida, dor e legado” (Matheus Fior

Animação:

Imagem
“Um Time Show de Bola” , 2013. Direção: Juan José Campanella. Nem só da Pixar e da Dream Works vive o mundo da animação. O diretor argentino surpreende com esse desenho sobre um garoto, Amadeo, que é encabulado e magrinho, e tem o ar resignado dos que acham que a briga já está perdida antes de começar. Ele é um craque em pebolim (totó), mas lhe falta espírito, confiança, uma crença no melhor. Quando, no futuro, uma situação adversa se apresenta, os jogadores do seu pebolim ganham vida para somar seus esforços aos do pessoal da cidadezinha contra um velho inimigo. O desenho trata da resistência à arbitrariedade e da necessidade de se opor à altura dos desafios. “Bons e velhos clichês, como o preço do progresso, a união faz a força, saber perder, vaidade, amizade, rivalidade, honestidade e falsos ídolos, são membros da ‘equipe’ da trama. Para os mais exigentes, o roteiro de Campanella tira muitas licenças, como ratos que querem comer bonecos de ferro, entre outras mancadinhas. Mas não sã

Drama: Minha Vida (1993)

Imagem
“Minha Vida”,  1993. Direção: Bruce Joel Rubin. Nesse tempo de pandemia, os serviços de streamings têm resgatados muitos filmes que poderíamos dizer ‘antigos’, já que o conceito de tempo para os nossos jovens parece ser ‘menor’: tudo fica ‘velho’ muito cedo. Mas falando do que nos interessa, esse filme narra a história de um executivo cujo casamento sólido e feliz é abalado por duas notícias: primeiro, ele vai ser pai; segundo ele tem uma doença terminal. Sabendo que poderá estar morto antes do filho nascer, ele resolve então fazer um vídeo apresentando-se a ele e discorrendo sobre os momentos mais alegres e os mais penosos de sua vida. Também tenta suprir aqueles ensinamentos e conselhos que um pai presente daria. Momentos de reflexão e sensibilidade. Boas atuações. Onde ver: Netflix. Capa do filme Minha vida (1993). Clique na imagem e assista o filme completo.

Cinema Nacional: À Beira do Caminho (2010)

Imagem
“À Beira do Caminho” , 2010. Direção: Breno Silveira. Esse ‘road movie’ (filmes que têm uma viagem ou estrada como elemento de ambientação) nacional, embalado pelas músicas de Roberto Carlos, além do título, que ilustram a trajetória de um homem que vê os dias passarem pelas estradas do Brasil. Ele carrega consigo e ao mesmo tempo tenta tomar distância de um drama do passado. A solidão da estrada mantém aberta uma ferida que aquele homem traumatizado não deseja cicatrizar. Na estrada ele encontra um garoto que busca o pai que nunca conheceu e numa aproximação paciente conquista a simpatia do caminhoneiro e o ajuda a resgatar os sentimentos até então adormecidos.  “A história do longa não é inédita e já foi vista muitas vezes na tela do cinema: o herói amargurado que encontra redenção com o apoio da espontaneidade e a vontade de viver de uma criança. Mas é na falta de pretensão que reside o ponto forte do filme, que prova que a descomplicação e a simplicidade também são capazes de cativ