Sugestões da semana:
Animação:
“Wall-E”, 2008. Direção: Andrew
Staton. Esse é mais uma animação da Pixar para todas as idades e repleta de
reflexões. A simpática história de um robô, catador de lixo, deixado aqui na
terra, completamente despovoada devido a quantidade de lixo e gases tóxicos,
pois a humanidade já havia partido numa gigantesca nave. Com pequenas chamadas
de atenção para o futuro que construímos, nós acompanhamos o romance entre Wall-E
e Eva, um robô moderno, cujo nome é simbólico e a compreensão do mesmo se
percebe pela trama. Divertido e inteligente. “Há diversas cenas que impressionam, especialmente as situadas no espaço.
Uma em especial merece destaque: o balé de Wall-E e Eva, quando se divertem
voando do lado de fora da nave. É uma cena mágica, pela junção precisa da
beleza visual e emocional. Neste momento o filme já mudou bastante sua
história, trazendo à tona o que aconteceu com os humanos que abandonaram a
Terra. E aqui vem mais uma grande ideia da Pixar, com uma análise crítica da
sociedade moderna. Mais uma vez, surpreendente” (Francisco Russo – Adoro Cinema). Oscar e
Globo de Ouro de Melhor Filme de Animação, entre outros prêmios. Onde ver:
YouTube; Prime Video.
Nacional:
“Última Parada 174”, 2008. Direção: Bruno Barreto.
Baseado no fatídico episódio de 12 de junho de 2000, no centro do Rio de
Janeiro, quando Sandro Nascimento, sobrevivente da chacina da Candelária,
sequestra um ônibus. O filme faz uma reconstrução da vida de Sandro e do
sequestro. Um drama social para conhecer e refletir. “O filme é um tiro a queima roupa, no meio do peito.
Tem que ter estômago, pois é um exercício de necropsia no corpo moribundo desta
cidade partida, em que transitamos completamente alheios ao seu cheiro de
putrefação. Esteticamente não há surpresas, nem deleites, é retrato em preto e
branco, quase jornalístico, duro, dolorosamente real, como as capas dos
tabloides populares. Bruno Barreto teve o mérito de conseguir transportar o
espectador, sem meias palavras, ao mundo animalizado dessas crianças e
adolescentes cuja alma foi completamente carbonizada pela violência, pela dor,
pela solidão, pelo descaso” (Hebert
Garcia, comentário no Adoro Cinema). Onde ver: YouTube.
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