Alfonso Arau
Alfonso Arau é um diretor, e também ator e roteirista, nascido no México e com uma extensa e diversificada filmografia. Para quem aprecia um bom filme romântico/dramático e ao mesmo tempo poético, gostaria de indicar dois filmes desse diretor. O primeiro é “Como agua para chocolate”, de 1992. Baseado em romance do mesmo nome de Laura Esquivel. Acompanhamos a história de Tita que com a morte de seu pai acaba se tornando vítima de uma tradição local que diz que a filha mais nova não pode casar-se para que cuide da mãe até a sua morte. Um camponês chamado Pedro se apaixona por Tita que o enfeitiça com seu amor e seus dotes culinários. Tendo o seu matrimônio vetado pela tradição, ele se casa com a irmã de Tita para poder ficar perto dela. Podia ser apenas mais uma história de amor, mas trata-se de um dos mais belos filmes do cinema latino-americano em todos os tempos. Foi a produção estrangeira de maior bilheteria nos Estados Unidos em 1993. Vencedor de mais de dez prêmios internacionais. Onde ver: Telecine.
O segundo filme não teve tanta repercussão, mas não deixa de ser
belo: “Caminhando nas nuvens”, de 1995. Com o elenco
especial, temos esse filme visualmente fantástico, inspirado em um filme
italiano e filmado na Califórnia. É um romance a moda antiga combinado com uma
cálida tradição familiar. Ao voltar da 2ª Guerra Mundial, o jovem Paul Sutton
(Keane Reeves) descobre que nada mais tem em comum com a esposa que tinha antes
de partir para a guerra. Ela pensa em fazê-lo vendedor de chocolate, quando
então parte para o norte a fim de desfazer tal empreitada. Em sua jornada, ele
encontra Victória, filha de um rico proprietário de vinhedos. A caminho de sua
casa, ela está apavorada, pois terá de enfrentar seu pai dominador e contar-lhe
que está grávida e ainda solteira. O jovem rapaz galantemente dispõe-se a
ajudá-la passando por seu marido por uma noite, ignorando que essa atitude
mudará a vida ambos para sempre. Um filme belíssimo. Onde ver:
Star+ (O streaming adulto da Disney). “Eu faço filmes sem pensar se são
comerciais ou de arte, mas que seja um filme bom, o melhor que pude fazer com
minhas limitações” Alfonso Arau.
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