Luz, Câmara, Ação!

  “Conduzindo Miss Daisy”,  1989 – Direção: Bruce Beresford. Aproveitando o fim de semana do Oscar, gostaria de trazer essa comédia dramática na qual se faz uma penetrante análise psicológica das relações humanas entre uma velha senhora e seu motorista particular. Ela é uma judia de 72 anos, que vive no sul dos EUA e que luta com todas as suas forças para manter sua independência e que só com muita insistência do filho aceita o serviço de um motorista, e este é um negro, uma raça considerada inferior pelos judeus.  A narrativa do filme se dá em duas décadas de convivência diária que criará uma bela amizade. O filme explora o caráter desses dois personagens e ao mesmo tempo a questão racial, seja com relação aos negros, seja com relação aos judeus no sul dos EUA: “ Conduzindo Miss Daisy  mostra como o preconceito racial é muito mais profundo do que se imagina, atingido com frequência até aqueles que se dizem isentos de tal atitude” (Riolando Azzi – Cinema e Educação 2 – Paulinas). Ganha

  “A Sabiá, Sabiazinha”,  2021 – Direção: Dan Ojari e Michael Please. Essa animação britânica está concorrendo ao Oscar de curta metragem. Filmado em stop-motion, num misto de aventura e comédia, nos traz a história de Robin, um sabiá que, ao cair do ninho, ainda no ovo, acaba sendo criado por um grupo de ratos, convencendo-se de ser também um rato, apesar da pouca desenvoltura para os roubos necessários de alimentos e de não ser bem aceita pelo grupo. A animação serve de metáfora para as jornadas necessárias que enfrentamos em busca de autoconhecimento e aceitação. Onde ver: Netflix.   Obs. : Chegou na Disney + a nova versão de  “Amor, Sublime Amor”  que já comentamos em nosso blog. Ele também teve algumas indicações ao Oscar 2022. O filme original (de 1961) pode ser conferido na Prime Video. No próximo domingo 27 de março teremos o resultado dos ganhadores. A premiação será transmitida pelo Globo play.  Trailer do filme A Sabiá, Sabiazinha (2021).

  “Incêndios”,  2011. Direção: Denis Villeneuve. Aproveitando que o nome do diretor está em alta com ‘Duna’, quero apresentar esse drama adaptado da peça ‘A Mulher que canta’. Tudo começa em Montreal, a mãe de um casal de filhos gêmeos acaba de falecer e deixa, pelo advogado, estranhas recomendações e cartas para eles que, consequentemente, os levarão a uma busca pelo passado da mãe e deles mesmos. A filha irá atrás do pai que nunca conheceu e o filho deve encontrar o irmão que não sabia que tinha. As buscas e revelações se tornam brutais. Indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro. Eu diria que é um filme surpreendente. Onde ver: Globo Play.  Trailer do filme Incêndios.

  “Lego Batman, o Filme”,  2017. Comédia/aventura. Direção: Chris Mckay. Essa semana estreou nos cinemas o novo filme do Homem Morcego, uma tentativa de recuperar os últimos fracassos depois da trilogia de Christopher Nolan. E realmente temos um filme novo, numa abordagem um pouco gótica e noir. Um Batman diferente. Por enquanto só nos cinemas. E por falar em diferente, que tal assistir a essa cômica versão Lego que, se não prestarmos atenção, faz passar ‘batido’ algumas reflexões/piadas sérias sobre esse personagem. É um filme colorido e alegre, feito em computador para nos dar a impressão estarmos vendo a manipulação dos próprios bonecos (stop-motion). Das produções ‘Lego’ lançadas nos últimos tempos essa foi a que mais me agradou. Será por ser fã do Batman? Para adultos e crianças. Onde ver: HBO Max.    Trailer de Lego Batman, o Filme (2017)