Séries II

Algumas séries dos últimos tempos nos deixam ‘confusos’ quanto a moralidade de certos atos e de certos personagens; embaraçando o nosso raciocínio, nos vemos simpatizando e até torcendo por tal personagem, mesmo que seu lado pior vá se revelando gradualmente ao longo da série, chegando a absurdos. Assim nasceu Walter White, o anti-herói da série Breaking Bad (Netflix). Em cinco temporadas acompanhamos a história desse professor de química que se descobre com um câncer e se desespera não tanto com sua doença, mas com a sobrevivência dos seus, quando partir. Assim ele rompe com a moralidade e passa a canalizar seu talento científico para uma atividade ilícita: a fabricação de metanfetamina, uma droga devastadora. Uma série viciante por suas reviravoltas mirabolantes, mas harmoniosamente orquestrada, que nos permite acompanhar os efeitos da corrupção moral sobre o destino de um ser humano. Esse tipo de personagem já nos fora apresentado nos anos 90 quando conhecemos a série Família Soprano (HBO GO). Breaking Bad é uma lição de como escolhas corruptas envenenam o caráter até a morte deste – se bem que os germes da maldade talvez estivessem lá desde sempre. É lícito matar em nome da família? Qualquer que seja o desfecho da série, essa última questão já tem resposta: a ideia de usar um meio destrutivo para proteger mulher e filhos só resultou no desmoronamento do edifício familiar” (Marcelo Marthe – Revista Veja).  


Capa de uma das temporadas de Breaking Bad. Clique na imagem e confira o trailer.

Comentários

Outras postagens

Oscar 24

Ripley (2024):

Fargo, Uma Comédia de Erros

Duas dicas:

Comédia: “Antes de Partir”, 2007

Filmes Religiosos:

+ Netflix

Luz, Câmara, Ação!

Ficção/Ação:

A Sabiá, Sabiazinha (2021)