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Mostrando postagens de maio, 2020

Drama: Parasita (2019)

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Parasita,  2019   – Drama (com doses de comédia) –  Direção: Bong Joon-Ho. O cinema coreano nos tem surpreendido a um bom tempo pela genialidade de seus roteiros ( ver mural aqui ). Esse filme gira em torno de uma família que vive de forma miserável até que um dos membros é chamado a substituir um colega em aulas de inglês a uma jovem de família rica, daí vão se desencadeando uma série de situações que levará toda a família a trabalhar nessa rica casa. O filme faz uma crítica social fortíssima sobre as relações entre pobres e ricos e pobres e pobres. Muito interessante. Criativo e inovador. Oscar de melhor filme, roteiro original, melhor diretor e filme Internacional (Globo de Ouro; César; BAFTA; e muitos outros prêmios). Tornou-se o filme do Ano. Onde ver: Tele Cine,  Google Play e YouTube . Cartaz do filme Parasita (2019) Trailer do filme Parasita (2019) O Poço,  2020 – Drama (mistura violência, terror, suspense, canibalismo, ficção...). Direção:  Galder Gaztelu-Urrutia . Filme e

Dramas:

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Há quem aprecie esse gênero, particularmente porque acabamos por nos identificar, nem sempre de modo pleno com a situação, mas com os sentimentos ali partilhados, principalmente pela injustiça, pelo desrespeito à dignidade humana, pelo sentimento de perda, da dor, das dúvidas e das buscas que carregamos... Muitas histórias são inspiradas em fatos reais, e não tem como não nos admirarmos com a capacidade humana de resiliência, de superação... Muitas vidas e histórias são inspiradoras. “Passageiros”, 2016 – Fantasia/Ficção científica – 1h56m. Direção: Morten Tyldum. Quase uma sessão da tarde, mas trás algumas premissas interessantes sobre o futuro e sobre o ser humano, sobre o nosso papel no mundo, sobre o amor e a solidão. Numa nave espacial se encontram adormecidos certo número de passageiros que rumam para um novo planeta a ser colonizado, tema bastante explorado nos últimos tempos, como alternativa diante do incerto futuro do nosso planeta. Um desses viajantes desperta, anos antes

Animação:

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 Certamente muito de nós crescemos com as animações da Disney e dos curtas televisivos do Tom e Jerry, O Pica-Pau, Popeye etc. Os sonhos das Princesas, que agora classificam certos filmes, e a simples diversão ou distração, foram dando lugar a desenhos novos e até ‘estranhos’ em seus personagens, aventuras e uma certa violência de alguns. Para mim, a grande mudança veio com a entrada do Studio da Pixar no mercado cinematográfico em sua parceria com a Disney, tanto que a Disney acabou por comprar o mesmo. Desde “Vida de Insetos” , em 1998, as histórias vão gerando um interesse mais universal, feitos não somente para crianças, mas atraindo a atenção dos adultos para um conteúdo mais interessante, motivador e até reflexivo em torno das realidades do dia a dia, mas não menos divertidos. Às vezes fico a me perguntar se as crianças entendem realmente a mensagem que está ali... Com essa inovação da Pixar, outros estúdios passaram a investir em animações mais elaboradas e inovadoras. Teremos m

Cinema Nacional:

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  Nosso cinema passou por várias mudanças ao longo do tempo procurando sua própria identidade, tantas vezes influenciada pelo cinema americano, como em outros países. Se deixarmos de lado o preconceito poderemos encontrar muitas histórias surpreendentes e muito próximas de nosso dia a dia, que por vezes pode causar certo incômodo, como que a exigir um posicionamento. Nos cinemas (salas), se sofre muito com o monopólio das redes americanas que limitam, e muito, a circulação das produções nacionais. O que prevalece “são histórias pouco comprometidas e convencionais, geradoras de um entretenimento sem maiores consequências. O chamado happy end é, geralmente, a fórmula mágica que despacha o público para as agruras da vida real, sem que as pessoas tenham motivação para refletir sobre o que acabaram de ver” (José Tavares de Barros – crítico de cinema). É verdade que nem tudo é ouro ou prata, às vezes é preciso “garimpar” um pouco. A CNBB criou, desde 1967, o prêmio Margarida de Prata para h

Luz, Câmara, Ação!

Lembro-me dessa expressão utilizada em filmes que tinham um filme sendo feito dentro dele mesmo, ou coisa parecida... Tudo isso para dar asas à imaginação e nos fazer sonhar, rir, emocionar, refletir... Certamente o cinema foi pensado como forma de diversão ou distração, mas ao longo do tempo ele foi se tornando um canal de entretenimento que difundia ideias, mensagens e refletia a realidade. Há um leque de expressões que abarca a sétima arte. Sou fã do Cinema desde que me entendo por gente ou desde a minha primeira experiência ou contato com o mesmo na pequena cidade do interior onde nasci, num lençol esticado no velho mercado que projetava filmes em preto e branco dos velhos ‘bag-bag’ americanos, cheios de cortes.  Quando fui morar em Salvador, comecei a ter contato com as salas de cinema propriamente dita. E daí não deixei de frequentar o cinema semanalmente, juntando todo trocado possível para os ingressos. Houve um tempo em que assistia de tudo que me era possível. Com o tempo pas