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Mostrando postagens de setembro, 2020

Drama/Romance/Amizade: “Nuca Te vi, Sempre Te amei”

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  “Nuca Te vi, Sempre Te amei”,  1987. Direção: David James. Já exibido varias vezes na TV aberta, temos esse filme sobre um homem, um livreiro britânico (Anthony Hopkins), e uma mulher, uma escritora americana (Anne Bancroft). Estamos no pós guerra. Entre os dois se inicia uma longa correspondência. Ela busca alguns clássicos em bom estado de conservação. Da preocupação inicial com os livros também vai surgindo em Hellen um interesse pelas pessoas que trabalham na livraria, e por suas respectivas famílias, marcadas ainda pelas precárias condições do pós guerra. Dessa forma, aos poucos a tônica das cartas passa a se estender também às variações pessoais em que se alternam tristezas e alegrias. Informações diversas sobre cultura, sociedade e política, referentes a eventos nos quais, de algum modo, os protagonistas da história estavam envolvidos, ajudam a construir o cenário do filme. Este busca ressaltar o valor do livro para a vida pessoal, não só como companheiro para as horas de soli

Cinema Nacional: “Que Horas ela volta?”

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  “Que Horas ela volta?” ,  2015  (Drama/Comédia) . Direção: Anna Muylaert. Regina Casé interpreta uma doméstica que veio para São Paulo e, como doméstica, quer proporcionar uma vida melhor para sua filha que ficou em Pernambuco. A garota vem para São Paulo para fazer vestibular e toda a vida de Val muda com a chegada da filha, seu temperamento e dificuldade de compreender a realidade da mãe, gerando uma série de conflitos que traz à tona sua relação com os patrões e mudanças significativas em sua jornada.   “É possível imaginar que o público brasileiro também se identificará com este filme. Muitas pessoas poderão enxergar em tela as próprias famílias, ou as famílias de pessoas que conhecem. As comédias de cunho social são raríssimas no cinema brasileiro, principalmente com a qualidade e profundidade de  Que Horas Ela Volta?  Resta torcer para que a obra represente aquela faixa de mercado tão necessária e tão ausente na nossa cinematografia: a dos “filmes do meio”, entre as pequenas ob

Drama: Assunto de Família (2018)

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  Drama: “Assunto de Família”,  2018. Direção: Hirokazu Kore-eda. Esse filme nos conta a história de uma família ‘de aluguel’ que sobrevive por meios legais e ilegais em Tóquio. Temos um casal, Osamu e Nobuyo, que moram com uma mulher idosa e sua neta, Aki, e junto a eles se encontra um garoto, Shota, ‘adotado’ pelo grupo. Mesmo que alguns membros exerçam alguma atividade para sobreviver, não é suficiente, fazendo com que Osamu e Shota roubem comida no supermercado local para sobreviverem. Eles irão acolher ainda uma garotinha chamada Juri, que mora no bairro com os pais que são alternadamente abusivos e negligentes. O longa alterna entre observações ternas e preocupantes, e as alternâncias frequentes mantêm o filme imprevisível.  “Assunto de Família se completa com o máximo de detalhes possíveis sobre cada personagem e suas vidas, de modo que soa de forma natural e humana. O ato final do filme impacta com as declarações e situações presentes nos personagens que aparentemente não se