Luz, Câmara, Ação!

“Cry Macho – O Caminho da Redenção”,  2021. Direção: Clint Eastwood. Dirigido e protagonizado por Clint que interpreta um ex-astro de rodeios que após perder mulher e filho e sofrer um acidente, vê sua vida seguir ladeira a baixo. Seu ex-chefe, que o ajudou em seus momentos difíceis, lhe pede em troca um favor: trazer um filho seu que vive no México. A missão aparentemente simples torna-se uma viagem de redescoberta de sentido da vida e encontro de gerações que geram transformações, também uma releitura do machismo. Não é o melhor filme do diretor/ator e certamente exigiria um ator mais jovem. É notório que o filme um tanto linear, não traz um roteiro inovador e tenta se adaptar aos limites do ator octogenário. Mediano. Para fãs do ator (eu sou fã!). Onde ver: HBO MAX.  Trailer do filme Cry Macho - O Caminha da Redenção (2021).

“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis”,  2021. Diretor: Destin Cretton. Nessa nova etapa da Marvel (Fase 4) vão surgindo novos Super-heróis. Shang-Chi é uma novidade interessante para quem gosta desse estilo de filmes que, diga-se de passagem, está começando a se desgastar. O nosso herói é filho de uma organização criminosa poderosa e senhor dos tais anéis e quem tem uma existência milenar. Criado par ser um guerreiro e vingar a morte da mãe, ele resolve fugir após a missão de encontrar tal assassino. Mas seu pai não deixou de busca-lo, juntamente com a irmã, pois algo que eles possuem lhe é de grande interesse. Bons efeitos, boas lutas. “ Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis  é uma aventura cheia de ação, mas também com muito coração ao falar sobre relações familiares. A história de origem de Shang-Chi coloca ele como um dos personagens mais legais e interessantes no Universo Cinematográfico Marvel, com um passo importante na representatividade asiática e celebração dessa cultura em uma

  “Druk – Mais uma rodada”,   2021. Direção: Thomas Vinterberg. O vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro, além de outras premiações pelo mundo, nos traz a história de um professor cuja vocação e vida matrimonial parece estagnada. O filme não trata de maneira direta, mas há fortes indícios de uma certa depressão ou certo ‘enfado’ da vida. Ao abrir-se com um grupo de amigos, também professores e desmotivados, estes se propõem a experimentar uma teoria sobre a carência de uma percentagem de álcool no sangue que seria uma espécie de ‘motivador’ para a vida. A princípio há uma certa mudança de comportamento dos mesmos, para melhor, mas o experimento vai num crescente que os leva a uma embriaguez total. O filme se reveste de um tom de comédia, mas por trás se revela uma certa dramaticidade em suas consequências e revelações. É uma história quase linear e previsível que celebra a amizade e termina com uma mensagem positiva sobre a vida.  “ Ao mesmo tempo,  Druk  de certa forma critica