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Mostrando postagens de outubro, 2020

Drama:

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  “Uma Prova de Amor”,  2009. Direção: Nick Cassavetes. É provável que você já tenha visto esse filme numa sessão da tarde da Globo, onde certos filmes se repetem de modo quase interminável. Com ar novelesco e com bons atores, o filme conta história de uma adolescente que dede criança faz tratamentos pesados contra a leucemia. O enredo é criado em torno da família, que muda por completo sua rotina para salvar a vida da jovem Kate. Inclusive, por orientação médica, os pais geram um filho de proveta que fosse compatível com a jovem, na tentativa de curá-la (e aqui temos um ‘nó moral’ na história).  “Todos no filme dão prova de amor, amor verdadeiro, cristão. Porém, a maior prova de amor é dada por aquela que estava acamada. A relação que essa jovem estabelece com o sofrer e a dor nos faz questionar sobre até que ponto somos capazes de pensar nos outros e não em nós mesmos e de dar a vida pelos amigos, como foi a orientação de Jesus”  (Pe. Luís Erlin, cmf –  Revista Ave-Maria ).  Onde ver

Religião/Espiritualidade:

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  Não poderia faltar um espaço para a temática religiosa em nosso quadro. Fonte de inspiração para cineastas de todo o mundo, a fé cristã, e também outros credos, foi retratada em centenas de obras cinematográficas. Desde a última década tem crescido bastante os filmes produzidos por essa dinâmica nova protestante chamada “evangélica”. Os filmes de caráter religioso começaram pela vida de Cristo, são várias as produções adaptaram a narrativa dos evangelhos para o cinema, particularmente no que diz respeito à Sua paixão. Também a vida dos santos e de Maria, os milagres por eles intercedidos e sua influência no cotidiano dos devotos já foram transpostos para a tela do cinema em diversas ocasiões. Para nos encantar com o caminho particular feito por alguns personagens ou mesmo para nos trazer uma mensagem específica, queremos oferecer algumas sugestões nessa área.   “Aparecida – O Milagre”,  2010. Direção: Tizuca Yamasaki. Nós temos a história de Marcos (Murilo Rosa), que durante a in

Cinebiografia/Drama

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  “Harriet”,  2019. Direção: Kasi Lemmons. Inspirado na vida da ativista Harriet Tubman, o filme retrata o momento em que ela foge da fazenda onde era escrava e parte para a Filadélfia, onde conhecerá outras pessoas que lutam pelo fim da escravidão. Voltando ao seu estado para buscar o marido, ela se vê envolvida em um movimento que provocará a fuga de vários escravos do sul do país conduzidos por ela.   “Em tempos de terraplanismo, argumentações de que o nazismo seria de esquerda e negação do racismo (imagine se vão aceitar a ideia de racismo estrutural, que, no entanto, é evidente), talvez seja necessário falar de maneira bem simplória, para que os mais cegos entendam. Aqueles que justamente consideram o racismo uma abjeção não terão muitos motivos para ver o filme”.  (Sérgio Alpendre –  Olhar Digital ). Indicada ao Oscar de melhor Atriz. Onde ver: YouTube; Tele Cine Play.   Trailer do filme Harriet (2019). “O Primeiro Homem”,  2018. Direção: Damien Chazelle. Um ‘corte’ na biograf

Comédia/Drama:

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“Bagda Café”,  1987. Direção: Percy Adlon (Alemanha). Após uma discussão com o marido, uma turista alemã é largada na estrada com sua garrafa de café, caminhando, ela chega ao posto Bagda Café, onde a recepção é um tanto preconceituosa. Mas a dona do estabelecimento tinha acabado de expulsar seu marido, algo em comum abre caminho para a amizade. Um filme lento, mas delicado nas suas entrelinhas, ao tratar da amizade entre duas mulheres totalmente diferentes. Traz a bela canção original “Calling You”.  “ Na simplicidade de sua história, o filme passa uma mensagem otimista sobre o comportamento humano. Ao final, nos sentimos leves e impregnados da possibilidade de viver num mundo melhor. Nele, a aspereza é vencida pela suavidade, a esperança e a alegria se sobrepõem a angústia e a diferença une, não separa. O filme é lento na medida certa: para podermos nos deliciar com as pequenas coisas que tornam a vida mais bela. Aliás, em muitos momentos, a beleza nos é mostrada e está fora dos pa

Drama/Cinebiografia

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“Um lindo dia na Vizinhança”,  2020. Direção: Marielle Heller. Inspirado numa reportagem, esse filme trata do encontro entre o jornalista investigativo Lloyd Vogel e o apresentador de um programa infantil (Mr. Rogers) da década de 60 nos EUA. Desafiado a fazer um perfil desse apresentador para a revista em que trabalha, ele se encontra num drama pessoal que é levado a rever a partir desse encontro e terá a sua vida revirada pelo avesso. Temas como convivência social, rancor e perdão estão presentes nesse simpático filme.  “Além do aspecto pedagógico e educativo, há também um elemento de autoajuda nas lições do apresentador, mas que não necessariamente se convertem em uma tentativa de doutrinação, tampouco é passado de modo condescendente. Heller é eficiente ao humanizar e tornar acessível a figura do herói, principalmente quando reforça que o comportamento de Rogers é fruto de uma determinação diária de fazer o bem e aprender a lidar com frustrações e tristezas”  (Sarah Lyra –  Adoro