Séries I

Uma das fugas que encontramos para uma certa monotonia dos filmes foram as séries. Também uma forma de estender a emoção de uma boa história. Não sei se elas nasceram das novelas, mas bebem em sua fonte. Nós já éramos fãs das mesmas quando em casa assistíamos na TV ao “Batman e Robin”, “O Túnel do Tempo”, “Perdidos no Espaço”, “Terra de Gigantes”, “Jornada nas Estrelas”, “A Feiticeira”, “Jeannie é o Gênio”, “O Fugitivo”, etc... sem falar das séries japonesas com seus robôs, monstros e ou seres de outros planetas (provavelmente estranhos à nova geração...). Muitas delas nos obrigavam a correr para casa para não perder o episódio (não havia ainda como gravar para ver depois). O advento do vídeo cassete permitiu certa comodidade e conservação de uma certa memória. Muitas delas deixaram de ser exibidas, mas não completamente esquecidas. Acho engraçado ver alguns adultos assistindo velhos episódios no YouTube, numa tentativa de resgatar a magia e a emoção de certos tempos. Os tempos modernos nos permitiram tê-las em casa em DVD ou mesmo através de algumas novas plataformas, e o termo ‘maratonar’ passou a ser o novo verbo usado por quem pode ver toda uma temporada, ou mesmo várias, de uma só sentada (literalmente) no conforto de sua casa. Os filmes, por sua vez, passaram a ter sequências, como uma espécie de grande série (trilogias...). As séries hoje se diversificam em muitas temáticas. Muitos as evitam por se tornarem, por vezes, viciantes. São histórias de todos os tipos, com várias temporadas ou simplesmente minisséries. Vamos acompanhando uma certa evolução até no modo de sua apresentação. No passado vinham com cerca de 20 episódios, hoje a maioria não chega a quinze por temporada. No passado, muitas séries tinham histórias isoladas por capítulos (particularmente as policiais); hoje elas vão no crescendo que envolve o espectador, mesmo ainda seguindo uma certa repetição, possuem um elemento, ou mais de um, que vai se desenvolvendo durante as temporadas. Elas também se tornaram tema das conversas comuns, como eram as novelas para as donas de casa na conversa com as vizinhas. Interpretações e teorias foram surgindo (o YouTube está cheio disso). Os EUA e o Reino Unido são os países que mais exportam produções televisivas, mas o mercado tem se alargado e possibilitado conhecer produções de outros países. Algumas produções se parecem ‘mais do mesmo’, outras surpreendem pela novidade, pela técnica, pelo conteúdo diferente.  Aqui no mural vamos comentando algumas cujo conteúdo possa interessar.


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