Dica da semana: Adolescência

 

“Adolescência”, 2025 – A Netflix ainda não tem o seu Oscar de melhor filme, mas continua emplacando em minisséries. Temos esse drama inglês em quatro capítulos, que para além da técnica utilizada, tem um excelente elenco e uma reflexão particular, ou várias. Um garoto é acusado de matar uma colega de escola: esse é o episodio 01, quando descobriremos que sim, ele o fez. Nos capítulos seguintes vamos lançar um olhar sobre a escola a qual ele pertence; olhamos depois para o garoto em si através de uma sessão com a psicóloga; depois olhamos para o núcleo familiar. O que deu errado? Não temos respostas simples, apenas constatamos a realidade e somos convidados a refletir sobre ela e, quem sabe, agir sobre ela. Fiquei impactado com a série e chorei com o pai desse garoto. É a ficção imitando a realidade. Recomendo, particularmente aos pais...


Trailer disponível no YouTube.


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Dica da semana:

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  “O Trem Italiano da Felicidade”,  2024 – Direção: Cristina Comencini – Drama. Inspirado na realidade do pós guerra, na década de 40, na Itália, o filme trata da difícil decisão de uma mãe em enviar seu filho para outra região afim de poupá-lo da pobreza em que se encontrava a sua região. O filme mostra a disparidade econômica e social entre o sul e o norte da Itália. 70.000 crianças fizeram parte desse projeto na época. Acompanhamos Amerigo Speranza em sua aventura. Para aquecer o coração nesse inverno. Onde ver: Netflix. Trailer disponível no YouTube.
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Indicação:

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    “Sing, Sing”  – Com três indicações ao Oscar, nesse drama inspirado num programa real, e também numa peça teatral, acompanhamos um programa que envolve teatro e prisioneiros. É através do teatro que estes prisioneiros encontram um modo de sobrevier ao sistema. Entre eles está um que foi preso inocentemente e tenta provar sua inocência entre os obstáculos que surgem. É um filme linear. Não há cenas de violência ou rebelião. É o seu olhar que acompanha o drama daqueles homens e seus anseios de liberdade. Alguns atores são ex-detentos. Bom. Onde ver: No Prime Video.
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Ripley (2024):

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  “Ripley” – Minissérie – Netflix – Drama/suspense. Se você assistiu “O Talentoso Ripley” de 1999 (disponível também na Netflix) agora tem uma apresentação mais extensa e muito bem executada em tons de preto e branco da história de Tom Ripley, um rapaz pobre e de caráter duvidoso que sobrevive de aplicar pequenos golpes pela sua capacidade de imitar assinaturas e pessoas. Ele acaba sendo confundido como suposto amigo de um jovem rico que está na Europa cujo pai pede que este vá até ele para convencê-lo a retornar para os EUA. Com despesas pagas, Ripley segue para a Itália e lá se encanta com a boa vida de Dickie e resolve que quer esse tipo de vida para si e para realizar esse sonho ele se transforma em outra pessoa. Muito bom.    Trailer da Minissérie Ripley (2024).  
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Dica:

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  “Blue Bloods”  – Uma série policial que se desenvolve em torno a uma família constituída por membros que lidam com a justiça seja como policial, detetive, assistente de promotoria e comissário de polícia. Essa é a família Reagan que trabalha e vive em Nova York. Assim acompanhamos vários casos policiais em meio aos relacionamentos familiares e onde a família tem um valor preponderante. Nova York também é destacada por suas construções, parques, ruas... Chama a atenção nos episódios o fato de quase sempre concluir numa refeição familiar. Onde ver: são 14 temporadas (encerradas no ano de 2024) que podem ser vistas no  Paramount+ ;  Prime  ou grátis no Streaming do  Mercado Livre . Não sei dizer qual deles contém todas. Só vi 3 até agora (em DVD). Censura 16 anos.    Trailer disponível no YouTube.
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Lobisomem na Noite (2022)

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Lobisomem na Noite,  2022. Direção: Michael Giacchino. Quem é fã dos filmes clássicos de terror vai se deliciar com esse especial da Disney com a central ‘sombria’ da Marvel. Uma verdadeira e bela homenagem ao cinema de Horror da Universal e da Hammer. Mas não se preocupe, você não verá nada explícito como o terror atual. Morre um ‘chefe’ de caçadores de monstros e estes se reúnem para homenagear o mesmo e saber quem ficará com uma ‘pedra vermelha’ (rubi da família Bloodstone) de poderes específicos. Para isso eles devem matar o monstro que está com a tal pedra e foi solto no jardim da mansão. Entre eles está a filha que há muito não visitava o pai (Elsa). É provável que estejamos assistindo um início de futuras produções em torno desse núcleo de terror da Marvel que incluem “Blade” e “Motoqueiro Fantasma”. Censura 14 anos. Para fãs do gênero. Onde ver: Disney + Trailer do filme.
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Ficção/Ação:

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“Eu, Robô”,  2004. Direção: Alex Proyas. Esse filme futurista, inspirado na série de contos de Isaac Assimov, nos leva ao ano de 2035, onde os robôs já são usados como empregados e assistentes dos humanos. Na programação deles está um sistema que não os torna um perigo para os humanos, mas a morte de um dos criadores do atual sistema deixa tudo sob suspeita, despertando a fúria contida de um policial que não confia em robôs. Mais uma vez a temática da inteligência artificial e de uma possível autonomia da mesma vem à tona. Boa direção. Para os amantes dessa temática.  “ Felizmente, o filme “Eu, robô” trata de um mundo fictício, o qual talvez seria muito divertido, no entanto a revolução das máquinas exibida no filme seria uma grande preocupação, que algumas pessoas até cogitam que possa ocorrer no futuro. Independente de qualquer coisa, temos de ficar contentes por haver uma busca constante por novos conhecimentos, afinal, o objetivo da tecnologia é facilitar e melhorar noss...
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Animação:

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“Um Time Show de Bola” , 2013. Direção: Juan José Campanella. Nem só da Pixar e da Dream Works vive o mundo da animação. O diretor argentino surpreende com esse desenho sobre um garoto, Amadeo, que é encabulado e magrinho, e tem o ar resignado dos que acham que a briga já está perdida antes de começar. Ele é um craque em pebolim (totó), mas lhe falta espírito, confiança, uma crença no melhor. Quando, no futuro, uma situação adversa se apresenta, os jogadores do seu pebolim ganham vida para somar seus esforços aos do pessoal da cidadezinha contra um velho inimigo. O desenho trata da resistência à arbitrariedade e da necessidade de se opor à altura dos desafios. “Bons e velhos clichês, como o preço do progresso, a união faz a força, saber perder, vaidade, amizade, rivalidade, honestidade e falsos ídolos, são membros da ‘equipe’ da trama. Para os mais exigentes, o roteiro de Campanella tira muitas licenças, como ratos que querem comer bonecos de ferro, entre outras mancadinhas. Mas não sã...
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Dicas para toda a família:

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  Shaun, o Carneiro – Curtas dos Minions 1  – O mês das crianças já está quase terminando, mas gostaria de indicar esses dois filmes de animação. Shaun, o Carneiro, tem várias temporadas sobre um grupo de ovelhas lideradas pelo Shaun, uma ovelha esperta que vivem com um cachorro e seu dono numa pequena fazenda em suas engraçadas situações do dia a dia. Série inglesa com seus famosos ‘bonecos de massa’, estilo pastelão, sem falas, mas tem grunhidos. Um ótimo passa tempo. Quem é fã dos minions, personagens amarelos e estranhos que gostam de banana, do desenho ‘Meu malvado Favorito’ (TeleCine), pode se divertir com esses curtas que além dos minions nos traz outros personagens das animações da Universal. Desenhos para toda a família. Onde ver: Netflix.  Episódio de Shaun, o Carneiro, disponível no YouTube. Curta do Minions, prévia disponível no YouTube.
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Enola Holmes

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  “Enola Holmes  1 e 2”  – Direção: Harry Bradbeer. Para um momento de descontração e de quem gosta do estilo suspense misturado com comédia, recomendo esses dois filmes inspirados na obra “Os Mistérios de Enola Holmes”, irmã caçula de Sherlock Holmes, que segue os passos do irmão no desvendar de casos difíceis e cheios de mistérios. Com boas atuações e no estilo ‘quebra da quarta parede’, onde o ator principal conversa com o expectador durante o desenrolar da trama. Vale conferir. Onde ver: Netflix.    Trailer do filme Enola Holmes 1 . Trailer do filme Enola Holmes 2 .   
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Romero (1989)

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  Romero,  1989. Direção: John Duigan. Cada momento da nossa história produz os seus mártires e santos ou as duas coisas numa só pessoa. Nosso filme descreve a atuação do arcebispo de El Salvador, Dom Oscar Romero (Raul Julia), na luta pelos direitos e dignidade humana. O povo salvadorenho vive sob a repressão do exército e das elites do país. Os jesuítas que residem na região realizam um trabalho de conscientização junto aos camponeses a fim de que eles pudessem reivindicar os seus direitos. Dom Romero era considerado um conservador, mas dotado de um profundo senso de humanidade, ele se torna cada vez mais sensível aos sofrimentos do povo indefeso e espoliado. Assim vai tomando algumas atitudes simbólicas como rejeição da política atual não permitindo que a Igreja seja instrumentalizada para consolidar as elites do poder. Ele se torna um arauto da paz e não concorda com aqueles que pretendem obter a justiça com a luta armada.  “Romero enfoca o papel significativo desempe...
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