A Lenda do Santo Beberrão (1988)

 “A Lenda do Santo Beberrão”, 1988. Drama. Direção: Ermanno Olmi. Esse filme nos conta história de um mendigo, alcoólatra, que é abordado por um desconhecido que lhe oferece uma quantia em dinheiro para se restabelecer. Esse afirma ter sido agraciado por Sta. Terezinha e assim que puder deve devolver o mesmo valor no altar da santa. De um modo mais amplo podemos olhar esse filme como uma exaltação dos valores da solidariedade, da oportunidade, da recuperação da dignidade com relação ao ser humano. Mas sob o aspecto religioso, a história enfatiza a força da graça sobre a miséria do pecado, aqui no caso a bebida e sua dificuldade em abandoná-la. Assim acompanhamos a evolução psicológica do protagonista. O ritmo é lento, quase contemplativo.  Ganhou o ‘Leão de Ouro’ no Festival de Veneza. Onde ver:  Lumine.


Cena do filme. Fonte: YouTube

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  Fargo, Uma Comédia de Erros, 1996    – Esse drama/suspende/comédia nos conta a história de um vendedor de carros de uma cidadezinha, afundado em dívidas, que resolve sequestrar a própria esposa para extorquir dinheiro do sogro rico para quem trabalha. A princípio contrata dois bandidos que acabam metendo os pés pelas mãos e as coisas começam a desandar até a entrada de uma policial gestante na história. Como próprio subtítulo diz, as coisas desandam e muito... Ganhador do Oscar de Melhor atriz (Frances McDormand) e Melhor Roteiro Original. Direção dos irmãos Joel e Ethan Coen. Onde ver: Prime.    Cena do filme Fargo, Uma Comédia de Erros (1996), disponível no YouTube.  
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Ripley (2024):

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Luz, Câmara, Ação!

Lembro-me dessa expressão utilizada em filmes que tinham um filme sendo feito dentro dele mesmo, ou coisa parecida... Tudo isso para dar asas à imaginação e nos fazer sonhar, rir, emocionar, refletir... Certamente o cinema foi pensado como forma de diversão ou distração, mas ao longo do tempo ele foi se tornando um canal de entretenimento que difundia ideias, mensagens e refletia a realidade. Há um leque de expressões que abarca a sétima arte. Sou fã do Cinema desde que me entendo por gente ou desde a minha primeira experiência ou contato com o mesmo na pequena cidade do interior onde nasci, num lençol esticado no velho mercado que projetava filmes em preto e branco dos velhos ‘bag-bag’ americanos, cheios de cortes.  Quando fui morar em Salvador, comecei a ter contato com as salas de cinema propriamente dita. E daí não deixei de frequentar o cinema semanalmente, juntando todo trocado possível para os ingressos. Houve um tempo em que assistia de tudo que me era possível. Com o tempo pas
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