Rebelião em Milagro (1988)

 

“Rebelião em Milagro”, 1988. Direção: Robert Redford. Esse drama, com doses de humor, se passa num pequeno povoado do Oeste Americano, onde antigos camponeses, de origem mexicana, começam a ser desalojados por proprietários norte-americanos que tencionam um grande parque recreativo na região. Mas uma habitante do local passa a liderar os camponeses para que permaneçam na região e lutem por seus direitos. Outros personagens excêntricos vão se agregando a essa pequena rebelião e outros elementos vão ganhando destaque na narrativa. “Mas o enfoque principal do enredo é a capacidade dos milagrenses se unirem na defesa dos seus próprios interesses, não obstante as pressões recebidas, tanto de suborno como de intimidação. [...] O filme chama a atenção sobre a questão fundiária também no Brasil, bem como a necessidade de uma reforma agrária profunda e efetiva. Era na própria matriz de Milagro que os habitantes se reuniam para assumir a defesa de suas terras. Esse tópico pode também servir para recordar a atuação da Igreja em prol dos que estão sendo desapropriados e o trabalho da Comissão Pastoral da Terra” (Riolando Azzi – Cinema e Educação 2 – Paulinas). Onde ver: não há nenhuma indicação no Google de onde encontra-lo. 


Trailer do filme Rebelião em Milagro (1988).


Cena do filme Rebelião em Milagro (1988).





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  “Virgem Maria” , 2024. Direção: D. J. Caruso. Tomando alguns tópicos do livro apócrifo “Evangelho de São Tiago” (não aceito como ‘revelado’ pela Igreja) o filme constrói uma mirabolante história em torno da Virgem Maria que vem desde a sua concepção por Ana, até a sua chegada ao Templo para apresentar o Menino Jesus. Há muita licença poética em todos os sentidos, transcende história e cultura (imprecisões), para mostrar uma Virgem Maria diferente, apesar de não cometer, aparentemente, nenhuma heresia. Eu diria que o filme exagera ao tentar construir uma história com uma linguagem mais próxima de nossa época sobre o papel de Maria na história salvífica. José parece meio patético. Maria é tentada ao estilo “Paixão de Cristo” de Mel Gibson, com a constante presença de Lúcifer. O anjo Gabriel é uma figura ‘meio-termo’ com suas tatuagens e roupagens. Enfim: não recomendo. Onde ver: Netflix. Trailer do filme disponível o YouTube.
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