Drama:
“Tempo de Despertar”, 1990. Direção:
(Penny Marshal). Filme baseado em fatos reais ocorridos em 1969 com o médico
Oliver Sacks. Um médico que passa a trabalhar no hospital Bainbridge, em Nova
York, passa a observar uma enfermaria onde estavam vários doentes crônicos,
vítimas de uma epidemia de encefalite letárgica, difundida em 1916 e conhecida
como ‘doença do sono’. Diante desse quadro, aceita o desafio de encontrar um
remédio para enfermidade. Com o auxílio de uma droga experimental, utilizada
anteriormente no tratamento do Mal de Parkinson, consegue finalmente fazer com
que essas pessoas saiam temporariamente do seu estado de apatia, recobrando
assim a alegria de viver. Conta com a disposição de Leonard Lowe, o primeiro
paciente utilizado como cobaia nas experiências, a fim de possibilitar o
progresso da ciência em favor de outras pessoas. Ao mesmo tempo em que ressalta
as possibilidades da ciência na superação dos males físicos e da existência, o
filme é sobretudo um hino à beleza e ao valor da vida. “A grande lição é dada por
Leonard. Diante das manchetes pessimistas, dos jornais sobre a situação do
mundo, gostaria de proclamar a todos a grandeza da liberdade de viver.
Condenado por cerca de três décadas a uma existência quase vegetativa, ele
observa com pena que as pessoas mostram um interesse exagerado com relação aos
problemas econômicos e políticos, conduzidas pela ambição e pela violência,
descuidando o mais importante e fundamental: a felicidade da própria vida. ‘As
pessoas esquecem de como é bom viver’, ressalta ele. Sob esse aspecto, a cena
em que Leonard dança na enfermaria com a namorada dos seus sonhos é de um
lirismo muito expressivo” (Riolando Azzi – Cinema e Educação Vol.
I [Paulinas]). Onde ver: YouTube; esteve na Netflix.
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