Luz, Câmara, Ação!


Lembro-me dessa expressão utilizada em filmes que tinham um filme sendo feito dentro dele mesmo, ou coisa parecida... Tudo isso para dar asas à imaginação e nos fazer sonhar, rir, emocionar, refletir... Certamente o cinema foi pensado como forma de diversão ou distração, mas ao longo do tempo ele foi se tornando um canal de entretenimento que difundia ideias, mensagens e refletia a realidade. Há um leque de expressões que abarca a sétima arte. Sou fã do Cinema desde que me entendo por gente ou desde a minha primeira experiência ou contato com o mesmo na pequena cidade do interior onde nasci, num lençol esticado no velho mercado que projetava filmes em preto e branco dos velhos ‘bag-bag’ americanos, cheios de cortes.  Quando fui morar em Salvador, comecei a ter contato com as salas de cinema propriamente dita. E daí não deixei de frequentar o cinema semanalmente, juntando todo trocado possível para os ingressos.

Houve um tempo em que assistia de tudo que me era possível. Com o tempo passei a ser mais seletivo, até mesmo por questão de tempo. É vasto o número de lançamentos a cada ano. O conhecimento do cinema estrangeiro (não americano) me abriu o campo de visão da arte cinematográfica. É como se estivéssemos a olhar através de uma janela para realidades de outras pessoas. A maioria desconhece os efeitos especiais, e contam histórias simples, dolorosas, encantadoras de outras culturas, de outros seres humanos. Há muita coisa boa que desconhecemos. As novas tecnologias nos possibilitam o conforto de permanecer em casa e o acesso a um número maior de opções, mas nada substitui, para mim, a sala escura do cinema, o silêncio (quando não somos incomodados pela luz ou som do celular, ou mesmo conversas desnecessárias...), o anonimato... Hoje as salas são mais confortáveis que no passado e com novos atrativos para nos resgatar do isolamento doméstico. Tenho uma coleção pessoal de filmes em DVD, Blu-Ray e VHS (ainda, acredite!). Agora com os novos meios de acesso, esse material vai ficando paulatinamente obsoleto. Mas o conservo assim mesmo. Sou quase um colecionador.

Não sou um crítico de cinema, apenas gosto de compartilhar com os amigos os bons filmes que assisto, quando vale a pena serem vistos por algum motivo (particularmente as mensagens de caráter humano e cristão). Por isso a nossa proposta é deixar aqui o registro de alguns deles e porque vale a pena assistir. Sempre que puder indicarei a ‘plataforma’ eletrônica (ou streaming) onde se pode acessar.   Não seguimos uma cronologia. Filmes novos e velhos se misturam, à medida que a memória me ajuda a resgatar algo interessante. Alguns estão divididos por categorias ou gêneros, que são muitas e se misturam, às vezes, num único filme. Também teremos algumas temáticas (filmes relacionados a determinado assunto). Vamos enriquecendo a nossa lista aos poucos; tenho que resgatá-los também de alguma lista onde anotei alguma coisa... Por um tempo fiz alguns comentários para o jornal da Arquidiocese e para a Rádio Cultura. Os comentários não são extensos para não estragar a surpresa. Boa diversão!


Comentários

  1. Já marquei aqui na minha lista de filmes para assistir ainda esse ano. Obrigada.

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